Advogada mantinha relações sexuais com detentos

Segundo a polícia, ela se passava por evangelizadora e acabava se relacionando sexualmente com presos para tirar o patrimônio deles, como dinheiro e bens. Conforme a investigação, a advogada tinha a ajuda de um pastor conhecido nas cadeias gaúchas. Ela se aproximava dos detentos e prometia ajuizar revisão criminal para tentar baixar as penas.
A prisão preventiva foi decretada após um inquérito policial realizado pela delegacia de Imbé, também no Litoral Norte, ser entregue à Justiça. "Ela e dois comparsas foram indiciados por homicídio qualificado", explicou o delegado Valeriano Garcia Neto ao G1.
O pedido de prisão domiciliar foi feito pelo advogado Elvecio Graczyk Duarte. De acordo com ele, um novo pedido de liberdade provisória foi negado. O defensor afirmou que a mulher precisa cuidar de um filho de 17 anos doente, além de ser a base financeira da casa. No entanto, na Nota de Expediente divulgada pela Justiça, a prisão domiciliar foi mantida.
"Entendo que não há qualquer justificativa para a revogação da prisão domiciliar, pois trata-se de pessoa perigosa, envolvida em crime grave, tendo por objetivo garantir vantagem econômica", afirmou a juíza Cristiane Elisabeth Stefanello Scherer na decisão.
O texto pede, ainda, a comprovação de que a advogada acompanha o filho em atendimentos médicos. "O acompanhamento de tratamento de saúde será deferido mediante prévia apresentação de documentação comprobatória da marcação do atendimento, como atestado de que a acusada acompanhava o filho no momento do atendimento", diz o documento da Justiça.
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