Jovens brasileiros não pensam em sustentabilidade ao comprar
Muito se fala hoje em dia que os jovens
de nossa época são antenados com os aspectos ecológicos, éticos e
sociais. Mas se a chamada geração Y é um prodígio em sustentabilidade na
teoria, na prática a história ainda é outra, segundo uma pesquisa
encomendada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), feita com jovens
brasileiros.
O estudo, intitulado “Juventude, Consumo
e Política”, mostra que 81% dos jovens do Brasil, na faixa entre os 16 e
25 anos, admitem nunca levar em consideração se o fabricante de um
produto que adquirem cumpre princípios relativos à ética e à ecologia.
Não se importam se o produtor usa mão de obra infantil ou se explora
inconsequentemente os recursos naturais de sua região, por exemplo.
Mas os jovens também justificaram sua
atitude: 45% deles afirmam que os produtos que alegam sustentabilidade
em sua fabricação, transporte e comercialização são mais caros e 39%
alegam dificuldade em identificar esses bens de consumo.
Um dos objetivos do estudo é estabelecer
as bases iniciais para a criação de um índice para o consumo
responsável para o brasileiro.
Para suavizar um pouco o índice nada
bom, 34% dos entrevistados afirmaram acreditar que consumir de um
produtor que observa os aspectos sociais e ambientais contribui para um
mundo melhor. Pelo menos na teoria.
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