terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Jovens brasileiros não pensam em sustentabilidade ao comprar

Muito se fala hoje em dia que os jovens de nossa época são antenados com os aspectos ecológicos, éticos e sociais. Mas se a chamada geração Y é um prodígio em sustentabilidade na teoria, na prática a história ainda é outra, segundo uma pesquisa encomendada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), feita com jovens brasileiros.

O estudo, intitulado “Juventude, Consumo e Política”, mostra que 81% dos jovens do Brasil, na faixa entre os 16 e 25 anos, admitem nunca levar em consideração se o fabricante de um produto que adquirem cumpre princípios relativos à ética e à ecologia. Não se importam se o produtor usa mão de obra infantil ou se explora inconsequentemente os recursos naturais de sua região, por exemplo.
Mas os jovens também justificaram sua atitude: 45% deles afirmam que os produtos que alegam sustentabilidade em sua fabricação, transporte e comercialização são mais caros e 39% alegam dificuldade em identificar esses bens de consumo.
Um dos objetivos do estudo é estabelecer as bases iniciais para a criação de um índice para o consumo responsável para o brasileiro.
Para suavizar um pouco o índice nada bom, 34% dos entrevistados afirmaram acreditar que consumir de um produtor que observa os aspectos sociais e ambientais contribui para um mundo melhor. Pelo menos na teoria.

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