SILVIO SANTOS DIZ QUE NÃO TEME AUDITORIA, DESAFIA TV-SERGIPE E FALA SOBRE SAMU
Silvio
Santos disse que não tinha medo de auditoria na Saúde do Município e,
exibindo documentos, desafiou a “TV-Sergipe – afiliada da TV Globo – a
mostrar outro documento que desminta os que estou mostrando aqui, Eu
quero ver!”.
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Se vocês observarem bem as denúncias do “Fantástico”, vocês verão
vários problemas: Ambulâncias novas sem uso, ambulâncias velhas e, no
caso de Aracaju, ambulâncias novas sem emplacamento, disse.
Segundo
explicação de Silvio Santos, só se emplaca o veículo com nota fiscal e
endereço do seu Estado: “para eu emplacar essas ambulâncias aqui, tenho
que mostrar ao Detran o termo de doação. Esse termo só foi assinado em
25 de maio e publicado no Diário Oficial dia 02 de junho”.
Sobre o lacre
– Silvio Santos explicou, ainda, que o Detran não emplaca veículo com a
nota fiscal tendo o endereço de outro Estado. E pergunta: “como vou
saber porque a placa está sem lacre?” E insiste: não viu sem lacre? Por
que não foi verificar que a placa é fria?”
Para
o secretário, se questionam a suspeita de um lacre, “vale lembrar que,
se um carro for flagrado sem lacre, o motorista é multado e
responsabilizado por isso”. Silvio voltar a perguntar: “vocês acham que
uma placa encontrada sem lacre é ou não é irregular?”. Afirmou, finalmente, que “todas as ambulâncias da sua Pasta estão rodando com lacre e emplacadas”.
Muita dificuldade
– Silvio Santos revelou que quando assumiu a Secretaria Municipal da
Saúde, a situação era de muita dificuldade. Faltava remédio, médico,
exame, “era a maior fartura. À medida que o tempo foi passando, segundo Silvio, chegou-se à conclusão que o “buraco era mais embaixo”.
Para
vencer as dificuldades, Silvio diz que a primeira inciativa foi baseada
em três pilares: 1) - Montar uma estrutura para otimizar os recursos,
pois à medida que não havia dinheiro novo, tinha-se que gastar melhor;
2) - aumentar a produtividade e aumentar a estima do servidor, mas como
contratar sem dinheiro novo e pagar com uma tabela defasada? E 3) –
criar novas politicas apesar de trabalhar com os mesmos recursos e
inovar na gestão sem novos recursos.
Alguns dramas
– O secretário disse que um dos dramas que encontro ao assumir a Pasta,
havia falta de medicamentos e que hoje a rede está abastecida. Sobre os
remédios com data de validade vencida ou por vencer, Silvio Santos diz
que é feita uma licitação anual para uma quantidade “X” de remédios,
“mas essa medicação não é entregue toda de uma vez, justamente para
evitar o vencimento. Como era feito nas outras gestões eu não sei. Na
minha é assim”, disse.
Silvio
Santos admite a possibilidade da Secretaria Municipal da Saúde ter
enfrentado mais problemas entre Aracaju e o Estado de 2006 a 2010, do
que antes, nos Governos de Albano Franco e de João Alves Filho: “foi uma
relação arranhada. Hoje, eu e Antonio Carlos [secretário da Saúde do
Estado], trabalhamos a quatro mãos”.
A
Secretaria da Saúde do município é financiada pela quantidade de
equipes e não pela quantidade de ambulâncias e isso gera um problema de
custeio. O Ministério da Saúde repassa R$ 149 mil para custear o Samu “e
estamos pagando com recursos próprios R$ 500 mil por mês”.
Silvio Santos revelou que tem muitas metas até 2012, a se iniciar por um processo de requalificação
das equipes. Há, também, uma ação de prevenção da saúde e a
transformação objetiva do hospital de urgência Nestor Piva e do Centro
de Saúde Augusto Franco, em atendimento de Pronto Socorro para pequenos
procedimentos.
Fonte: www.faxaju.com.br
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